Jeová Campos volta a lamentar situação dos pequenos produtores em função da seca verde

O deputado estadual Jeová Campos (PT), que também é candidato à Câmara Federal em outubro, voltou a defender nesta sexta-feira (13), a renegociação das parcelas já vencidas dos produtores rurais do alto sertão paraibano referentes a empréstimos no Banco do Brasil e no Banco do Nordeste. O assunto voltou à tona depois da notícia de que o prefeito do seu município de origem, São José de Piranhas, Domingos Netos (PMDB) declarou na última quarta-feira (11), estado de emergência na cidade devido aos estragos causados pela seca verde. Para Jeová, os pequenos produtores desta região precisam ser apoiados e não massacrados por bancos e cobranças.
O deputado Jeová Campos, em recente sessão na Assembléia Legislativa, manifestou preocupação com a questão das dívidas dos produtores rurais do alto sertão paraibano que passam por um período de estiagem. “Nem completou uma semana quando, aqui nesta Casa fiz um clamor em defesa dos pequenos produtores rurais do sertão e a situação já se agravou. Além da minha cidade natal, diversos municípios do sertão estão em estado de emergência devido a seca verde, que impede o produtor rural de tirar seu sustento e de alimentar sua pequena criação”, afirma Jeová.
Por conta da estiagem prolongada, este ano ainda não foi possível acumular água nos reservatórios de São José de Piranhas, por isso a população já sofre com a falta d’água nas torneiras de casa. “Além de não conseguirem extrair de suas lavouras o pão de cada dia, a agricultura de subsistência também não está dando resultados. Como essas pessoas podem saldar as dívidas do ano passado que já venceram e as que estão vencendo em 2010 diante da atual situação?”, questiona Jeová Campos.
Segundo o deputado, o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenou a execução da cobrança em juízo aos produtores que ficam penalizados por não terem condições de saldarem suas dívidas e estão sendo executados judicialmente por isso. “Precisamos unir forças para apoiar essas pessoas e lutar por elas para que não sejam ainda mais penalizadas pelos bancos e suas cobranças”, finalizou Jeová.
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