O deputado estadual e candidato à Câmara Federal, Jeová Campos (PT), que ficou na primeira suplência do PT, fez questão de na tarde desta segunda-feira (04), afirmar durante entrevista coletiva na Câmara Municipal de Cajazeiras, que apesar de não ter conseguido se eleger deputado federal, não se sente vencido. Para ele, que teve uma votação expressiva, com 66.741 votos, a maior derrota é da própria população cajazeirense que, após mais de vinte anos sem candidato próprio, teve a oportunidade de eleger um representante da cidade e não aproveitou a chance. Jeová também criticou o fato dos Cajazeirenses não terem reconhecido o grande trabalho do governador José Maranhão na região. “Ele merecia ter uma votação mais expressiva por tudo o que ele fez por Cajazeiras e região”, disse Jeová.
Ainda durante a coletiva, Jeová reafirmou seu apoio a José Maranhão e Dilma no segundo turno e parabenizou os deputados estaduais do PT eleitos, dando ênfase ao nomes de Frei Anastácio e Anísio Maia que fizeram ‘dobradinhas’ com a sua candidatura. “Mesmo sem mandato, eu continuarei na Assembleia Legislativa muito bem representado por Frei Anastácio e por Anísio Maia, que acabam de aumentar a bancada do PT na casa”, disse Jeová, parabenizando especialmente Frei Anastácio que manteve com ele extensa agenda de compromissos durante toda a campanha. “Anastácio é um homem de luta, de história e que honra muito a Paraíba”, afirmou Jeová.
Quanto aos seus planos, Jeová disse que está avaliando, no momento os erros e acertos da campanha, mas, que provavelmente, voltará a atuar como professor universitário e advogado, ressaltando que está tranqüilo e de cabeça erguida. “Sempre disse que estava deputado, e que sou professor e advogado, portanto, não encaro o retorno ao meu escritório de advocacia e as salas de aula como um retrocesso. Farei isso com muito gosto, porque tudo o que vivi valeu a pena, principalmente, porque essa candidatura não foi imposta, ela foi construída por um conjunto de pessoas, por companheiros e militantes que acreditaram que, em Brasília, eu poderia contribuir, mais efetivamente, através de minha atuação parlamentar, por uma Paraíba melhor”, disse.
Ainda sobre sua votação, Jeová criticou a atitude das lideranças locais que ao invés de apoiar um candidato da cidade, preferiu trazer ‘forasteiros’. "Vou ficar sem mandato durante algum tempo, mas continuo de cabeça erguida, pois quem mais perdeu não fui eu, mas a cidade de Cajazeiras, que não elegeu um representante da terra. Quem se achou no direito de, por migalhas, em vésperas da eleição, votar contra nossa candidatura, traiu a cidade e a si mesmo", desabafou Jeová Campos. Para ele, a caminhada não foi em vão. “Investi num projeto que eu acreditava ser melhor para o meu Estado e minha gente. Abri mão de uma reeleição praticamente assegurada, para investir num sonho coletivo, e não me arrependi. Sonhei, lutei, acreditei e estou tranqüilo para seguir em frente de cabeça erguida”, desabafou Jeová.
Quanto ao segundo turno das eleições para governador, Jeová disse que faltou generosidade por parte dos cajazeirenses, que não deram maioria dos votos na cidade ao candidato José Maranhão. Segundo ele, a população deveria reconhecer o trabalho do governador, que conseguiu, em tão pouco tempo, realizar muitas obras no município, a exemplo do aeroporto, do presídio regional, a reforma e melhoria do HRC, a pavimentação de estradas, entre outras. Ao final de sua entrevista, Jeová solicitou que a população cajazeirense corrija o erro que cometeu no dia 31 de outubro, elegendo Zé Maranhão, governador da Paraíba e Dilma Roussef, presidente do Brasil.
News - Assessoria & Comunicação
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