11 de outubro de 2012

Fibra ótica vai interligar órgãos do governo e de pesquisa da Paraíba


A região metropolitana de João Pessoa está sendo integrada a uma rede de fibra ótica capaz de transmitir dados na velocidade de 10 Gbps. Essa tecnologia interligará primordialmente organismos do governo de toda as áreas, e também instituições de pesquisas como universidades, oferecendo um ambiente rápido e seguro para o transporte de dados.

Na manhã desta quarta-feira (10), o governador Ricardo Coutinho, o secretário João Azevedo (Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Tecnologia) e Cláudio Furtado (presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba – Fapesq) inspecionaram o trabalho de implantação cabos de fibra ótica da Rede Metro em um trecho do Altiplano Cabo Branco.

A partir de 2014, essa rede vai inserir a Paraíba – de João Pessoa a Cajazeiras – em um grande circuito internacional de possibilidades da Tecnologia da Informação (TI). “Essa rede é poderosa e sua implantação significa estarmos aptos a nos manter no topo de qualquer tipo de pesquisa, com transmissão de dados, de imagens e voz, com alta velocidade. Isso é o que existe de mais moderno no mundo”, avaliou Ricardo.

O governador informou que os investimentos nas duas etapas do projeto somam mais de R$ 14 milhões. Na etapa do anel da região metropolitana de João Pessoa os recursos são da ordem de R$ 4,5 milhões com previsão de conclusão em dezembro de 2012, interligando-se com a rede de Campina Grande.

O secretário João Azevedo afirmou que a rede de fibra ótica é uma infraestrutura extremamente necessária para o desenvolvimento do Estado. O presidente da Fapesq disse que nessa primeira etapa vão ser atendidas 22 instituições. Os recursos são do Governo do Estado (contrapartida) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

O projeto prevê inicialmente a instalação de 260 km de cabo óticos para o acesso das infovias nas regiões de João Pessoa e Cabedelo até fazer a conexão com a rede metropolitana de Campina Grande, já implantada. A interiorização das infovias prevê atender mais de 20 cidades paraibanas, na segunda etapa. Toda a rede de infovias na Paraíba terá 974 quilômetros de extensão até 2014.

Benefícios
A capacidade de transmissão é praticamente ilimitada. Os equipamentos para acesso ao cabo ótico são relativamente baratos e os ganhos são imensos em qualquer área de atuação: educação, saúde (telemedicina, cirurgias online, videoconferências), sengurança pública, pesquisas, implantação de museus digitais, ensino à distância, centro vocacionais, pesquisas no banco de dados das polícias estadual, federal e Interporl, dentre outros ramos de atividade.

Em João Pessoa a infovia atenderá as universidades, o Instituto Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal, e haverá reserva para futuros parceiros na iniciativa privada.

De acordo com a Fapesq, até 2014 as infovias terão sido implantadas em João Pessoa, Rio Tinto, Mamanguape, Guarabira, Areia, Pilões, Bananeiras, Lagoa Seca, Campina Grande, São João do Cariri, Juazeirinho, Santa Luzia, Patos, Malta, Coremas, Sousa, Cajazeiras, Sumé, Monteiro, Pombal e Catolé do Rocha.



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