13 de janeiro de 2013
Escrita: fixação da linguagem dos homens
CLEMILDO BRUNET
A escrita é uma das ferramentas a qual o ser humano dela se utiliza para comunicar-se com o seu semelhante a fim de externar o que se passa em seu âmago. É na escrita onde se pode encontrar a melhor maneira de com palavras extravasar o que se passa no pensamento.
O que se deu no passado na história da humanidade tem sido perpetuado na vida da espécie humana ao longo dos anos e lembrados por muitos por causa da escrita. Escrevendo ou lendo os seres humanos sequencia fatos e acontecimentos do cotidiano cumprindo o que já antes fora determinado para sua jornada aqui neste mundo.
Como então os homens estabeleceriam leis, regras, acordos, contratos, etc., se não fosse à escrita para cumprimento e compreensão entre eles? Mesmo com a escrita, ainda existe quem queira burlar a fixação da linguagem procurando falsificar documentos.
Quando o Dr. Atencio Bezerra Wanderley era Prefeito de Pombal, em uma visita que fiz ao seu gabinete, ele me veio com a indagação: Você acredita que um homem tenha ressuscitado outro depois de quatro dias? (referia-se a Jesus e Lázaro), sim foi minha resposta, está escrito na bíblia e eu creio. De repente, me veio à lembrança um fato histórico do nosso país. Eu tasquei a pergunta: O senhor acredita que D. Pedro I deu o Grito da Independência do Brasil a margem do Ipiranga? Ele disse sim, está escrito na história. Eu respondi: Nem eu vi Jesus ressuscitar Lázaro, nem o Senhor viu D. Pedro dar o grito.
A escrita é de grande utilidade e não existe fórmula alguma que possa mudar o seu rumo. Hoje com o advento da Internet ela tem sido usada com mais precisão evitando que comunicados, processos, documentos, contas, histórias e eventos fiquem acumulados em pilhas e mais pilhas de papel.
Quem ler aprende e quem escreve tem também de aplicar-se a leitura e obter conhecimentos, tanto nas obras da literatura propriamente dita como nas de conhecimentos científicos.
“Está Escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” Mt. 4:4.
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