A base aliada do governador Ricardo Coutinho sofreu a primeira baixa após a polêmica votação do projeto de reforma do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, que alterou o quórum para a análise das contas do governo. O deputado José Aldemir (PEN) revelou ontem que antes da votação recebeu uma ligação de Ricardo, ameaçando tomar os cargos que ele tinha no governo. Além de Aldemir, outros deputados da base, como Branco Mendes, Wilson Braga e Edmilson Soares, teriam perdido cargos na administração estadual.
José Aldemir disse que na ligação que recebeu, Ricardo teria dito que a Assembleia estava tramando um golpe e que quem votasse favorável ao projeto seria inimigo do governo. Em resposta, o parlamentar disse que não se intimidava com as ameaças e que votaria de acordo com a sua consciência. Após o rompimento com o governo, Aldemir disse que se sente aliviado. “Meu sentimento é de alívio. Era uma relação estressante, uma relação vexatória, pelo temperamento do governador, que é uma pessoa extremamente difícil”, afirmou. Ele criticou a falta de diálogo do governador com a base aliada e disse que Ricardo não dá ouvidos a ninguém. “Ricardo não quer que ninguém da equipe dele tenha o direito de pensar. Ele quer pensar por ele e por todos e acabou a conversa”.
A crise na base aliada foi provocada pela mudança no Regimento Interno da Assembleia, que estabeleceu um quórum simples para a votação das contas do governo. Entende o governo que as contas só poderiam ser rejeitadas por um quórum qualificado de 2/3 e não por maioria simples.
O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) mostrou-se preocupado com a crise na base governista, mas disse que é hora de definir quem é governo e quem é oposição. “Não nos interessa meio termo. É importante que a gente tenha a consolidação de uma base real”. Segundo Rômulo, o governador tem feito esforço para manter um bom relacionamento com os aliados políticos.
COM COLABORAÇÃO DE LENILSON GUEDES PARA O JORNAL DA PARAÍBA
José Aldemir disse que na ligação que recebeu, Ricardo teria dito que a Assembleia estava tramando um golpe e que quem votasse favorável ao projeto seria inimigo do governo. Em resposta, o parlamentar disse que não se intimidava com as ameaças e que votaria de acordo com a sua consciência. Após o rompimento com o governo, Aldemir disse que se sente aliviado. “Meu sentimento é de alívio. Era uma relação estressante, uma relação vexatória, pelo temperamento do governador, que é uma pessoa extremamente difícil”, afirmou. Ele criticou a falta de diálogo do governador com a base aliada e disse que Ricardo não dá ouvidos a ninguém. “Ricardo não quer que ninguém da equipe dele tenha o direito de pensar. Ele quer pensar por ele e por todos e acabou a conversa”.
A crise na base aliada foi provocada pela mudança no Regimento Interno da Assembleia, que estabeleceu um quórum simples para a votação das contas do governo. Entende o governo que as contas só poderiam ser rejeitadas por um quórum qualificado de 2/3 e não por maioria simples.
O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) mostrou-se preocupado com a crise na base governista, mas disse que é hora de definir quem é governo e quem é oposição. “Não nos interessa meio termo. É importante que a gente tenha a consolidação de uma base real”. Segundo Rômulo, o governador tem feito esforço para manter um bom relacionamento com os aliados políticos.
COM COLABORAÇÃO DE LENILSON GUEDES PARA O JORNAL DA PARAÍBA
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