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Segundo o blog do jornalista Hermes de Luna, duas versões circulam para a exoneração de Otávio Araújo. A primeira é de que ele estava insatisfeito com a visão da assessoria jurídica do Governo, de que não havia autonomia administrativa e financeira da Defensoria Pública. A segunda versão é de que o governador não ficou nada satisfeito com a participação de Araújo em uma reunião do Conselho Superior da Defensoria Pública para decidir sobre uma ação contra o Governo do Estado para assegurar justamente essa autonomia.
Para o jornalista Geovaldo Carvalho, a exoneração do Otávio não foi surpresa para quem conhece os bastidores da Defensoria Pública Geral, órgão independente pela Constituição, mas que é tratado como uma “secretaria” do estado. Nomeado de última hora para resolver pendências políticas com Cajazeiras (ele é tio do ex-prefeito Carlos Antônio), o Defensor Geral andava insatisfeito com a falta de autonomia do órgão. Não conseguiu, sequer, nomear os assessores e tinha dificuldades para marcar uma audiência com o governador Ricardo Coutinho.
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