30 de abril de 2011

Governador Ricardo Coutinho anuncia ampliação do Hospital Regional de Cajazeiras

O governador Ricardo Coutinho anunciou investimento no Hospital Regional de Cajazeiras, com a implantação de cinco leitos de psiquiatria, de um bloco cirúrgico, da ampliacção de sete para 10 leitos de UTI e a instalação de uma unidade intensiva neonatal, para melhorar o atendimento a população de toda região. O anúncio foi formulado durante audiência pública do Orçamento Democrático Estadual, realizado com a população da 9ª região administrativa do Estado, neste sábado (30).

Ele destacou que trabalha no sentido de criar uma rede de saúde materna infantil para que as crianças nasçam em seus municípios, além da implantação de uma rede de hospitais de pequeno porte, priorizando os que já existem num investimento de R$ 240 mil por mês nesta região. “Essa rede vai filtrar os atendimentos fazendo com que os hospitais regionais sejam desafogados e possam atender com mais qualidade”, afirmou.

Na educação, Ricardo Coutinho informou que atualmente o governo realiza obras em 138 escolas do Estado e iniciará, ainda neste ano, a construção de mais 100 escolas. “Isso ainda é pouco, mas é um começo para reerguemos esse patrimônio que representa a educação do Estado”, comentou.

A instalação de escolas técnicas profissionalizantes também foi colocado como prioridade, para formar os jovens de acordo com a potencialidade de cada região. Na habitação, o governador garantiu a retomada da construção de 66 casas do conjunto residencial, em Cajazeiras, cujas obras estão paralisadas.

O governador avaliou como histórico a implantação do Orçamento Democrático Estadual. Para ele, pela primeira vez, o povo está senod consultado sobre como o Estado deverá aplicar os recursos financeiros em cada região. “A Paraíba está mudando porque quem governa está dando poder ao povo”, ressaltou.

Lideranças
A plenária contou com a participação de secretários estaduais, do deputado estadual José Aldemir (DEM) e de vários prefeitos da 9ª região orçamentária, como José Edomarques (Bernardino Batista), Alderi de Caju (Bonito de Santa Fé), Leo Abreu (Cajazeiras), José Ardison (Carrapateira), Itamar Fernandes (Poço Dantas), Elair Brasileiro (Santa Helena), Domingos Neto (São José de Piranhas), São João do Rio do Peixe (Lavoisier Dantas), Itamar Sousa (Triunfo) e Glória Geane (Uiraúna).

Com informações da Secom-PB

Saúde, educação e estradas foram as prioridades eleitas pela região de Cajazeiras no Orçamento Democrático Estadual

A 9ª Região Administrativa Estadual, polarizada pelo município de Cajazeiras (alto Sertão paraibano), reivindicou mais ações nas áreas de saúde, educação e pavimentação de estradas. Os moradores expuseram as demandas da região, durante a segunda audiência popular do Orçamento Democrático Estadual, que contou com a presença do governador Ricardo Coutinho, de secretários de Estado e parlamentares.

Das 563 participações da audiência, escritas e faladas, 386 foram reivindicações ligadas à saúde, 267 à Educação, 238 à estradas e rodagens, 131 à abastecimento de água e 114 para a geração de emprego e renda.

A prefeita do município de Bonito de Santa Fé, Alderi Cajú, pede para que seja incluído no Orçamento Democrático Estadual, um projeto de geração de emprego e renda. Ela também reivindica melhorias para o setor educacional, como a implantação de Campus da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, devido a grande distância entre Bonito de Santa Fé e Cajazeiras, que é o município mais próximo da cidade. “Ou mandamos nossos alunos para as cidades que fazem divisa com o Ceará ou para Cajazeiras”, ressaltou a prefeita.

A construção da PB 394 que liga a BR 230 ao Distrito de Engenheiro Ávidos (Boqueirão de Piranhas), foi a reivindicação do suplente de vereador do município de Cajazeiras, Valderi Dias. Segundo ele, a pavimentação da estrada é necesária, uma vez que é constante assaltos na rodovia devido as péssimas condições em que se encontra. “Recentemente um ônibus escolar foi assaltado e por pouco não aconteceu uma grande tragédia”. Ele também pede a inclusão no Orçamento Democrático Estadual de equipamentos para as áreas de segurança e saúde pública. Pede, ainda, a aquisição de um ônibus escolar.

O prefeito de São João do Rio do Peixe, Lavoisier Dantas e a agente de Saúde Comunitária, Maria de Fátima Gomes pedem a inclusão no Orçamento do Estado para 2011 a implantação de núcleo da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB; a recuperação da PB 393 que a cidade a de Cajazeiras e a construção de uma unidade do Instituto Médico Legal, para atendimento a população do município e de cidades circunvizinhas. Já o presidente da Associação Comunitária do Bairro José Alexandre Filho, Francisco de Assis Ferreira reivindica, através do OD, o calçamento de quatro ruas para a localidade.

O município de Monte Horebe fez duas reindicações, uma em nível de região e outra local: em nível de região segundo, o vereador José Alonso Dias (DEM), a implantação de um pólo da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB; a construção de um hospital maternidade para atender a região polarizada por Monte Horebe; a instalação de uma fábrica de Britas para incentivo industrial e fiscal. Em nível local: capacitação e financiamento a agricultura familiar; construções de uma Policlínica e de um estádio de futebol; e apoio e incentivo a cultura da cidade.

O secretário de Cultura do município de Joca Claudino, Joaquim Miguel, pede a inclusão no OD, de 10km de asfalto de acesso da PB 434 que está sendo construída, até a sede da cidade, bem como, a construção do Colégio Estadual e saneamento básico.

Primeiras audiências
O Orçamento Democrático Estadual teve iníco na sexta-feira (29), com a audiência popular no município de Sousa, referente as demandas da população de oito municípios. No sábado, aconteceu a audiência em Cajazeiras, município que polariza 12 cidades. Na próxima semana, as audiências acontecerão nas cidades de Catolé do Rocha (6), da 8ª região administrativa do Estado, e Pombal (7), da 13ª região.

Com informações da Secom-PB

29 de abril de 2011

Audiências do Orçamento Democrático começam nesta sexta, em Sousa

Pela primeira vez na história político-administrativa da Paraíba a população vai ter voz e voto na definição de onde deverão se investidos os recursos do Tesouro Estadual. A partir desta sexta-feira (29), a equipe econômica do Governo Ricardo Coutinho estará percorrendo as 14 regiões geoadministrativas do Estado com o objetivo de colher, por meio de audiências públicas, sugestões de todos os segmentos organizados da sociedade civil para definir as prioridades orçamentárias que deverão ser implementadas já a partir do exercício financeiro de 2012.

A primeira das sete etapas do Ciclo de Atividades do Orçamento Democrático Estadual será constituída de 15 audiências regionais, sendo a primeira realizada a partir das 19h desta sexta-feira (29) no município de Sousa (10ª Região), no Alto Sertão do Estado. Os trabalhos serão realizados no Ginásio Poliesportivo Antônio Mariz, localizado à Rua João Rocha, s/nº, no Centro da cidade. De Sousa, a equipe seguirá para Cajazeiras (9ª Região), onde a segunda plenária será realizada a partir das 16h do sábado (30), no CAIC Antonio Tabosa Rodrigues, situado à Avenida Joca Claudino, s/n°, no bairro Pôr-do-Sol.

Lançado oficialmente na última terça-feira (26) pelo governador Ricardo Coutinho, no Palácio da Redenção, em João Pessoa, o Orçamento Democrático (OD) é um instrumento por meio do qual os cidadãos são convidados a participar das decisões do Governo Estadual relativas à aplicação do dinheiro público. Trata-se de uma forma de empoderamento, de instrumentalizar o povo, para que ele possa cobrar mais e melhor do poder público e, ao mesmo tempo, assumir as co-responsabilidades que qualquer processo democrático gera, segundo palavras do próprio governador.

Todas as audiências contarão com a participação de caravanas das cidades vizinhas dos municípios pólos que compõem cada uma das 14 regiões geoadministrativas da Paraíba, bem como do governador Ricardo Coutinho, de secretários de Estado e de agentes políticos ligados aos municípios envolvidos em cada fórum de discussão.

Com informações da Secom-PB

Prefeitura de Cajazeiras é processada por irregularidades no Hospital Regional

O Ministério Público da Paraíba ingressou com uma ação civil pública contra a Prefeitura de Cajazeiras (a 460 quilômetros de João Pessoa) por diversas irregularidades que foram encontradas no Hospital Regional localizado na cidade.

A ação que tramita na 4a Vara da Comarca de Cajazeiras solicita ao juiz que seja deferida a medida liminar e que a Prefeitura seja condenada a corrigir, o mais rápido possível, as irregularidades constatadas desde 2009 pelos Conselhos Regionais de Medicina e Enfermagem (CRM e Coren, respectivamente) e pela Vigilância Sanitária no hospital.

De acordo com o promotor de Justiça da Saúde Ricardo Alex Almeida Lins, vários setores do Hospital Regional apresentam irregularidades graves, como a sala de emergência, pré-parto e parto cirúrgico e normal; a Central de Material Esterilizado, a unidade de recuperação pré-anestésica, UTI, laboratório de análises clínicas, enfermarias e áreas de internação.

Além de problemas estruturais, o serviço também apresenta déficit de profissionais de enfermagem e médicos plantonistas e não dispõe de comissão de controle de infecção hospitalar.

Nos últimos dois anos, a Promotoria de Justiça da Saúde realizou audiências com os gestores para falar sobre as irregularidades, mas as providências tomadas não foram suficientes para resolver o problema. “Percebe-se, a omissão da Prefeitura de Cajazeiras no cumprimento das determinações dos orgãos fiscalizatórios, porquanto foram feitas inúmeras inspeções e em todas foi constatada a não-conformidade dos serviços de saúde no referido estabelecimento. Diante desse quadro, é necessária a intervenção do Poder Judiciário para fazer com que o Município de Cajazeiras cumpra seu dever, regularizando o sistema de saúde, de forma a garantir o direito individual indisponível à vida e à saúde”, argumentou Lins.

Ascom do MP-PB

Batra em defesa do Rio Capibaribe: escritor cajazeirense lança livro em Pernambuco

Em vários contos de fadas, princesas beijam sapos em busca de um príncipe encantado. Foi assim na história A princesa e o sapo, adaptada pela Disney para as telas do cinema. Nos contos de Mário Quintana, o sapo amarelo, nome de um dos seus livros, aparece como uma recordação da infância, sempre acompanhado por um sentimento nostálgico. Na obra publicada pela Editora Bagaço, Batra, o sapo, de Luiz Carlos Albuquerque, o animal comum às histórias infantis volta a ser um personagem e adquire agora um caráter histórico.

Logo no início do livro, o autor adverte: "É certo que Batra era um sapo-cururu. Porém devo informar que a sua história não é a de um batráquio comum, pela muito simples razão de ele não ser um batráquio comum. Comum sou eu. Se você, que por acaso está lendo esses registros, julga que isso tudo é devaneio ou conversa para boi dormir, esqueça".

A obra, dedicada ao publico juvenil, merece destaque pois faz um recorte da história do Estado, através da figura de um animal. Batra nasceu com o Rio Capibaribe e seguiu também o seu curso. "Para mim, o Batra é um sapo que acompanha a história e a luta do Rio Capibaribe, sua saga, a poluição, as dificuldades e as violências que ele enfrenta no dia a dia", revelou o escritor Luiz Albuquerque que conseguiu expressar através do livro a sua preocupação com o rio, o mesmo Cão sem plumas de João Cabral.

Autor também do Cordel infantil A guerra dos Bichos, com mais de 40 mil exemplares editados, Luiz se preocupou em desenvolver uma narrativa voltada para a conscientização da juventude. "Eu voltei para a literatura infantil com o objetivo de informar uma geração mais jovem, falar do nosso Estado", afirmou o autor.

Assim, Batra faz parte da história pernambucana ao interagir com suas figuras ou quando assume o papel de espectador frente às mudanças culturais. Em uma das passagens, o escritor narra como o sapo ficou cego de um olho. Ele foi atingido pela lança de Tabira, cacique da tribo Tabajara que lutou ao lado dos portugueses pela conquista do litoral nordestino. Ao saber do ferimento, o cacique resolveu protegê-lo e logo viu em Batra a figura de um consultor, um sábio que trazia informações das suas "andanças nos matos".

Sem imagens, o livro foi desenvolvido para um público de 10 a 17 anos e será lançado na I Feira Literária de Jaboatão dos Guararapes, na sexta-feira 29.

Reportagem de Dora Amorim no Jornal do Commercio, edição de 27/04/11.

28 de abril de 2011

No JC: "Deputado cobra à PF inquérito do Apolo 11"

HISTÓRIA Série de reportagens do Jornal do Commercio sobre atentado em Cajazeiras, na ditadura, provoca iniciativa de parlamentar paraibano

Episódio do período da ditadura militar de 1964 que tem as investigações do Exército e o inquérito da Polícia Federal, até hoje, mantidos sem divulgação, o atentado à bomba no Cine Teatro Apolo 11, em Cajazeiras, Sertão paraibano, na noite de 2 de julho de 1975, desperta iniciativas na Paraíba no sentido de pedir a divulgação das apurações, a partir da série de reportagens que o JC vem publicando aos domingos. Representante parlamentar da região na Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado José Aldemir Meireles (DEM) anunciou que fará pronunciamento hoje sobre o tema, e apresentará requerimento pedindo que o inquérito da Polícia Federal e as investigações do Exército sejam reveladas.

O prefeito de Cajazeiras, Leonid Souza de Abreu (PSB), conhecido como Leo Abreu, também manifestou-se sobre o assunto. Em entrevista ao colunista político do jornal Gazeta do Alto Piranhas, José Anchieta Lima, o prefeito elogiou a série de reportagens do JC. "O jornal presta um grande serviço aos cajazeirenses, principalmente aos mais jovens, ao resgatar esse fato marcante da história da cidade, que aconteceu num momento difícil da vida política nacional", declarou Léo Abreu.

Passados mais de 35 anos, o crime está prescrito - inclusive pela Lei de Anistia de 1979, se tiver conotação política, mas as autorias intelectual e material e a motivação do atentado não estão esclarecidas. Jornais eletrônicos, sites e blogs paraibanos e da própria Cajazeiras estão transcrevendo as reportagens completas e as emissoras de rádio locais, Difusora de Cajazeiras, Alto Piranhas, Oeste da Paraíba, Patamuté, Arapuan e Cidade repercutem as matérias, algumas delas com microfones abertos para depoimentos dos ouvintes.

Moradores mais velhos são estimulados a recordar e detalhar os momentos que se seguiram após a explosão da bomba do Cine Teatro Apolo 11. Os sites www.setecandeeiroscaja.blogspot.com, www.coisasdecajazeiras.blogspot.com e www.diariodosertao.com.br estão reproduzindo na íntegra as páginas da série de reportagens.

A série do também repercute na Câmara Municipal de Cajazeiras. Em sessão plenária, vereadores abordaram o episódio e as reportagens, destacando-se o presidente da Câmara, Marcos Barros (PSDB), e um emocionado pronunciamento do vereador, cadeirante, Severino Dantas (PT), que foi perseguido na ditadura. Dantas relatou que teve o pai submetido a constrangimentos físicos e psicológicos, no município de São João do Rio do Peixe, para revelar o paradeiro do filho que se encontrava foragido.

A Rádio CBN de João Pessoa, por sua vez, à frente o jornalista e âncora Nonato Guedes, abriu espaço para ouvir o ex-secretário de Planejamento da Paraíba no governo Ivan Bichara (1975-1978), o economista Francisco Cartaxo Rolim, sobre o episódio. Entre as versões e particularidades geradas pelo atentado, Cartaxo destacou a necessidade da população conhecer as razões e os autores do atentado em que morreram duas pessoas (outras duas ficaram mutiladas). "Insisto na necessidade da palavra oficial da Polícia Federal ou do Exército sobre o episódio. Apelo aos senadores e deputados da Paraíba para que ajudem a obter o pronunciamento oficial sobre o atentado a dom Zacarias Rolim de Moura, no Apolo 11, em especial o senador Vital Filho (PMDB) e o deputado federal Luiz Couto (PT)", ressaltou o economista.

O jornal Correio da Paraíba, de João Pessoa, e o Gazeta do Alto Piranhas, de Cajazeiras, também transcreveram matérias do JC, ampliando a repercussão no Estado. No jornal O Norte, de João Pessoa, Nonato Guedes, lembrou o episódio em sua coluna política e fez coro pedindo que se torne público o resultado das investigações.

Reportagem publicada na página 6 - Política - do primeiro caderno do Jornal do Commercio. Recife-PE, 28/04/2011.


27 de abril de 2011

I Encontro Regional de Gestão Pública Estratégica acontece em Cajazeiras

A Belchior Consultoria & Projetos, FAMUP (Federação das Associações de Municípios da Paraíba) e AMASP (Associação dos Municípios do Alto Sertão Paraibano) realizam no dia 05 de maio, a partir das 8h00, no Auditório do Instituto Federal da Paraíba (Cefet), em Cajazeiras, o I Encontro Regional de Gestão Pública Estratégica para prefeitos, secretários municipais de educação, saúde, assistência social, administração, planejamento e finanças, que contará, dentre outros palestrantes, com o presidente da FAMUP, Rubens Germano Costa, e com o Promotor Curador do Meio Ambiente do Estado da Paraíba, Dr. José Farias de Sousa Filho, que falará sobre Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos.

O evento é aguardado com grande expectativa pelos organizadores, pois os mesmos têm a certeza de que estarão propagando uma administração pública ética e cidadã para todos aqueles dirigentes comprometidos com uma gestão eficiente, eficaz e efetiva. Os contatos para participar do evento podem ser feitos pelos telefones (83) 3531-1496 e 9606-2143.


26 de abril de 2011

Cajazeiras no Diário do Nordeste: "Polo educacional movimenta Interior paraibano"

O Ensino Superior chegou há pelo menos 40 anos, sendo a cidade uma das pioneiras no Interior nordestino a receber cursos de graduação

Avanço do setor educacional na cidade de Cajazeiras está apenas começando, mudando o perfil econômico local

O município tem mais de 65 mil habitantes. Com 797 estabelecimentos varejistas, 27 atacadistas e 56 de serviços, Cajazeiras hoje avança no setor terciário, tendo nele 90% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Por mais que localizado em uma região de terras férteis, não foi pela agricultura que o município começou a despontar como um polo de desenvolvimento. Foi pela educação. Tão clara é essa constatação que ela é conhecida como "a cidade que ensinou a Paraíba a ler". E o avanço do setor educacional parece ainda estar no início, mas as quatro universidades já instaladas contribuíram para gerar uma movimentação de pessoas e negócios por lá que está mudando o perfil econômico da localidade.

Do algodão, antiga fonte geradora de divisas do município, não sobrou nada. O bicudo, maior praga da cotonicultura, acabou com tudo. Vocação industrial Cajazeiras nunca teve, e, pelo menos até agora, não avançou na agricultura.

"A mola propulsora é a educação. A cidade cresceu em torno dela, e tem crescido de forma avassaladora. Crescimento no comércio e na construção civil", afirma o presidente da Associação Comercial e Industrial de Cajazeiras (Acic), José Antônio de Albuquerque. O ´boom´, relembra, foi há cerca de 10 anos.

O ensino superior chegou há mais tempo, há cerca de 40 anos, sendo a cidade uma das pioneiras no interior nordestino a receber cursos de graduação. Mas foi na ultima década que houve o incremento de universidades e cursos na cidade. Hoje, são cerca de sete mil estudantes universitários em Cajazeiras, que se expande, horizontal e verticalmente. E destes, destaca Albuquerque, que também é professor da Universidade, somente dois mil são do próprio município. Gente de várias cidades e estados se direcionam para aquela cidade sertaneja.

Alunos de outros estados
No campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em Cajazeiras, por exemplo, a maioria dos alunos vem do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. "Poucos são da Paraíba e da Bahia", informa o vice-diretor Osmar Luiz da Silva. Na instituição, cerca de 2.400 alunos estudam enfermagem, medicina, matemática, biologia e química, física, língua inglesa, historia, pedagogia, geografia, além da formação de técnico em saúde bucal e em enfermagem.

Saúde tem maior demanda
"Medicina e Enfermagem trazem uma demanda muito grande. Pela procura, surgiram as particulares. Cajazeiras é um polo do semiárido, está se moldando para isso", defende Osmar. Por conta disso, a universidade já está tentando fortalecer a área de saúde com novos cursos, como fisioterapia e terapia ocupacional. "Esta já é uma cidade universitária", afirma.

Novo ritmo para a região
Estes estudantes, juntamente com aqueles de outras universidades, estão dando um novo ritmo àquela terra. E a tendência é que ele seja ainda mais frenético.

Há uma expectativa de que, em 2013, o número de universitários salte para 11 mil, com a inclusão de novos cursos nas instituições de ensino superior. E esse avanço se dará também com a criação de cursos de mestrado, como os que estão nos planos da UFCG.

Essa expansão, acredita o diretor da universidade, fortalecerá a importância de Cajazeiras na região, com a geração de conhecimento e oportunidade de negócios e emprego.

As empresas na Cidade prosperaram, com a expansão da demanda por produtos e serviços, puxada pelos estudantes

SERVIÇOS DESPONTAM
Local é celeiro de mais negócios
Dijalma Soares Germano trabalha há 18 anos no comércio de materiais para no setor de construção civil. Começou empregado numa dessas casas e, vendo a atividade ganhar espaço em sua terra, resolveu investir em um negócio próprio. Em 2003, abriu seu próprio comércio e hoje comemora os resultados da iniciativa. "Comecei pequenininho e agora estou montando a segunda loja. A concorrência já é grande, mas tem espaço", informa.

Dijalma é um exemplo, entre vários, de empreendedores que cresceram junto com Cajazeiras, aproveitando a expansão da demanda por produtos e serviços puxada pela massa de estudantes que foram chegando ao Município.

Construção civil é destaque
A construção civil é um dos setores que mais avançaram. Há dez anos, havia somente seis casas de construção. Hoje são 40. "A construção civil explodiu com as universidades. E o setor deve crescer cada vez mais, com a criação de novos cursos superiores", espera Dijalma. Aproveitando essa mesma economia que ia surgindo com a busca de estudantes por moradia, o hoje empresário Essuélio Moraes construiu seus negócios. Dono do maior hotel da cidade, o Gravatá Flat, Essuélio resolveu acreditar no potencial de Cajazeiras. Ele já possuía um restaurante na cidade, quando percebeu que deveria entrar com o outro empreendimento. "As pessoas que vinham aqui tinha a necessidade de se hospedarem em Sousa, então vi que precisava construir um hotel", lembra. Hoje, o Gravatá possui 43 apartamentos, com 130 leitos, ao todo.

Polarização
Essuélio já começou no lucro. Seus primeiros hóspedes foram atores globais, como José Wilker, que rodavam um filme "O Sonho de Inacim", sobre o fundador da cidade.

"Desde que o hotel começou foi bom. Depois, veio o petróleo, que foi descoberto por aqui perto, e as cidades são polarizadas por Cajazeiras. Fiz contrato de parceria com Petrobras, e veio o pessoal da linha de frente e técnicos da empresa", explica. E assim continuou.

Em seguida, foi a vez de ser beneficiado com a transposição do Rio São Francisco. "Fui hospedando o pessoal que ia trabalhar no túnel lá de São José de Piranhas, a 32 km da cidade", detalha. E além disso tudo, ele tem garantia de hotel lotado nos períodos de vestibular. "E tem alunos que moram aqui no hotel. Nós fazemos flat", conta, sobre o sucesso obtido.

Por estas razões, Essuélio acredita e aposta no desenvolvimento de Cajazeiras. Assim como Antônio Ricardo de Andrade, que é diretor de operações da distribuidora de bebidas Atacadão Rio do Peixe, uma das maiores empresas do Município. Como trabalha vendendo para o comércio, além de possuir uma unidade de varejo na própria cidade, o crescimento da empresa funciona como um termômetro da economia local.

O Atacadão começou na cidade há 31 anos, e hoje possui cinco unidades pelo Nordeste, tornando-se um grupo com 14 empresas. São 1.080 funcionários na distribuidora, sendo 288 em Cajazeiras, cuja unidade abastece 38 cidades, com um fluxo médio de 200 a 300 toneladas mensais no Alto Sertão.

Há 10 anos, o Atacadão é o primeiro do ramo em arrecadação de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) da Paraíba.

Consumo acima da média
"O crescimento do setor de serviços e comércio aqui é acima do índice nacional, mesmo sendo uma das regiões mais pobres do Estado. Cresce em média, 15% a 20% de consumo no ano, quando a média nacional é de 7,8%. O povo aqui tá consumindo mais", observa.

Transcrito do caderno "Negócios" do Diário do Nordeste.

José Aldemir defende candidatura de Carlos Antônio para prefeito em 2012

O deputado estadual José Aldemir (DEM) declarou nesta terça-feira (26) que apoia o retorno do ex-prefeito Carlos Antônio (DEM) para a Prefeitura de Cajazeiras. Ele já comandou a cidade sertaneja por duas oportunidades, mas não conseguiu fazer o sucessor em 2008. Ano que vem deve tenta se reeleger para um terceiro mandato.

Aldemir era entrevistado no CBN João Pessoa e foi questionado sobre uma possível candidatura a prefeito de Cajazeiras. A resposta foi taxativa. “Não pretendo ser candidato. Prefiro permanecer na Assembleia Legislativa e apoiar um aliado de primeira ordem como Carlos Antônio”, frisou.

Ele disse que o candidato a vice-prefeito na chapa de Carlos Antônio seria o vereador Marcos Barros, atual presidente da Câmara Municipal de Cajazeiras.

Barros já disse que não pretende ser candidato a vereador em 2012, mas no mês passado admitiu disputar a eleição para prefeito. Agora, contudo, seu nome surge cotado para vice-prefeito.

Com reportagem do MaisPB

Com uma homenagem aos "diferentes" de Cajazeiras, AC2B empossa nova diretoria

A festa começou por volta de meio-dia na casa do novo presidente Eduardo Pereira, no Condomímio Residencial Ville de Montanie com recepção aos convidados, em seguida solenidade de transmissão de cargo de presidente de Ubiratan Assis para Eduardo Pereira e consequentemente toda a nova Diretoria dada como empossada.

A programação seguiu-se com a fala dos ex e novo presidente da AC2B e depoimentos dos presentes, recital de poesias, show musical com o grupo Os Bembens de Brasília, formado por cajazeirenses e cajazeirados e destaque para três exposições organizadas por Eduardo: a primeira com fotos de figuras folclóricas de Cajazeiras, outra com livros e publicações alusivas a cidade e outra com camisas do Atlético e de diversos eventos ocorrido nos últimos tempos na Terra do Padre Rolim.

O novo presidente Eduardo Pereira disse aos presentes na sua fala, que envidará todos os seus esforços para dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Bira e sua Diretoria, e que em breve anunciará a programaçao de Atividades e Eventos que será desenvolvida pela AC2B - Associação dos Cajazeirenses e Cajazeirados de Brasília.

Com informações de Sales Fernandes, Diretor de Comunicação da AC2B.

25 de abril de 2011

Ministro Carlos Lupi discute implantação de pólo calçadista em Cajazeiras

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, esteve no início da tarde desta segunda-feira (25) na Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico onde se reuniu com o secretário Renato Feliciano e demais assessores. Na ocasião eles discutiram a viabilidade de projetos que vão impulsionar vários setores economicos do Estado, entre eles o polo calçadista de Patos e Cajazeiras.

Na ocasião o secretário disse que o ministro se comprometeu a trazer para a Paraíba qualificação profissional para inserção no mercado de trabalho “porque a Paraíba precisa de emprego”, salientou Renato Feliciano.

Com informações da Secom-PB

Rede de Fibra ótica da Paraíba terá 974 quilômetros de extensão e será instalada em Cajazeiras até 2014

O Governo da Paraíba deu início nesta segunda-feira (25) ao projeto de instalação da rede em fibra ótica na Paraíba, as infovias, que são redes avançadas de comunicação de dados para apoio à pesquisa, educação, segurança, saúde e governança. O governador Ricardo Coutinho assinou, em solenidade no Palácio da Redenção, a ordem de serviço para a concretização do projeto, que nesta primeira etapa está orçado em mais de R$ 3,7 milhões, sendo aproximadamente R$ 2,5 milhões da FINEP/FNDCT e R$ 1,2 milhão de contrapartida estadual. Incluindo a segunda etapa, os recursos chegarão a R$ 14 milhões e irão formar uma rede de 974 quilômetros de extensão.

O governador Ricardo Coutinho ressaltou que as infovias vão colocar a Paraíba em novas perspectivas de conhecimento e interligar as instituições de ensino, ciência e tecnologia dentro da pesquisa no Estado. No total serão 974 quilômetros de uma rede de alta complexidade na transmissão de dados, voz, imagem. “Vamos interligar com Campina Grande que já tem sua rede de fibra ótica e vamos chegar, na segunda etapa até ao Sertão, Cariri, Curimataú, projetando uma intervenção que interligará os 29 campi de instituições de ensino superior”, destacou.

Benefícios
São inúmeros os benefícios proporcionados pelo sistema de pavimentação digital. Na área de C,T&I, por exemplo, tem a disponibilização de uma Rede avançada para pesquisa e educação, que proporciona o envio e recebimento de dados com alta taxa de transmissão, monitoramento remoto de estações de pesquisa, facilita a colaboração científica com instituições internacionais, banda larga para desenvolvimento de TV digital, possibilita o acompanhamento e monitoramento online de barragens e instalação de estações de monitoramento climático e geológico em varias regiões do estado, entre outros.

O acesso digital traz benefícios também para a área administrativa do Governo do Estado, possibilitando a diminuição dos gastos com telefonia, utilizando serviços de voz sobre IP ou VOIP; rapidez e melhor acessibilidade aos portais e aplicativos das Secretarias; melhor acessibilidade e comunicação entre os diversos órgãos espalhados no Estado, reforçando a modernização da Administração Pública.

A inclusão digital vai disponibilizar toda uma infraestrutura de acesso à internet para instalação de projetos de Cidades Digitais, projetos de banda larga para uso da população, interligação de Infocentros (telecentros)‏, teatro e cinema digital. No Sistema de Saúde, os benefícios proporcionados pelas infovias digitais são irrefutáveis. Desde a Telemedicina (videoconferências, cirurgias online) e interconexão de hospitais e Postos de Saúde da Família, ao desenvolvimento de produtos e serviços e empresas de Tecnologias da Informação com aplicação na Saúde e acompanhamento de dados de campanhas de saúde em tempo real.

Na área da educação, a Rede Metro vai disponibilizar internet de banda larga nas escolas, interligar bibliotecas, ampliar o ensino à distancia através de cursos de formação continuada de professores da rede pública. E ainda, a implantação de museus digitais, Centros Vocacionais à Distância (interligando os diversos CVTs).

Na segurança pública, as polícias terão acesso ao banco de dados da Secretaria de Segurança, podendo identificar suspeitos e pessoas com ocorrências policiais, com a interligação de delegacias e órgãos das Polícias Militar e Civil, além de criar uma infraestrutura de pesquisa para o Instituto de Polícia Científica e acesso ao banco de dados das policias estaduais, Federal e Interpol.

A expectativa é de que a implantação das redes metropolitanas e estaduais provoque a criação de empresas de TI e de outros setores da indústria devido a demanda de oportunidades que surgem na região.

Ampliação
Uma segunda etapa do projeto Rede Metro é levar a interiorização de redes óticas ao Estado da Paraíba, interconectando 80% dos organismos estaduais de C&T,I, situados em 18 municípios do interior. A meta é fazer a implantação do circuito ótico João Pessoa – Rio Tinto – Mamanguape – Guarabira – Areia – Pilões – Bananeiras – Lagoa Seca – Campina Grande; Implantação do circuito ótico Campina Grande – São João do Cariri – Juazeirinho – Santa Luzia – Patos – Malta – Coremas – Sousa – Cajazeiras; Implantação do circuito ótico São João do Cariri – Sumé – Monteiro; Implantação do circuito ótico Coremas – Pombal – Catolé do Rocha.

Com informações da Secom-PB

Internautas concordam com a implantação da Zona Azul nas ruas de Cajazeiras

O blog Coisas de Cajazeiras fez uma enquete aonde perguntou se "Você concorda com a implantação da Zona Azul nas ruas do Centro de Cajazeiras?" e deixou no ar por duas semanas. Nesse meio tempo, 73% dos internautas afirmaram que concordam com a implantação do serviço, 23% disseram não concordar e 2% disseram desconhecer o sistema de estacionamento rotativo.


24 de abril de 2011

Inquérito da bomba do Apolo 11 é mistério

Mr. Francis Boyes era um padre recém ordenado, que tinha hábitos liberais, mas só queria ensinar latim. Coincidência ou azar, saiu de Cajazeiras na noite da bomba no Apolo 11. O então agitador e deputado estadual pelo MDB, João Bosco Braga Barreto, chegou a sair de casa algemado. E o inventor Inácio Assis, que exibia seus conhecimentos uma espécie de professor Pardal teve de analisar para policiais federais o tipo de bomba que explodiu no cinema. Sem muita paciência, Inácio foi descartado no primeiro interrogatório: Se eu fizesse uma bomba, não tinha ficado nenhum tijolo inteiro.

Um político, um padre e um gênio da eletrônica. Os três primeiros suspeitos pelo atentado à bomba no Cineteatro Apolo 11, em Cajazeiras, alto Sertão da Paraíba, na sessão de cinema da noite de 2 de julho de 1975, eram pessoas ironicamente acima de qualquer suspeita. A liderança, o conhecimento e a inteligência de cada um fizeram com que as suspeitas surgissem de imediato nas rodas de esquina. Na cabeça da população, espantada com a explosão de uma bomba na pequena Cajazeiras, só o líder de esquerda do MDB, deputado Braga Barreto, o padre americano Mr. Boyes e o inventor Inácio Assis tinham sabedoria para montar uma bomba. Mas, qual a motivação? Um era agitador, o outro foi censurado pelo bispo e o terceiro gostava de se exibir. As especulações caíram como uma luva, todavia, como argumento para contemplar interesses de quem desejasse abafar o episódio. Em plena ditadura militar, no País, havia desde 1974 uma prometida abertura política, anunciada pelo presidente Ernesto Geisel, mudança que receberia uma furiosa reação da direita política nos seis anos seguintes.

Quem teria capacidade e motivação para montar uma bomba contra o bispo conservador dom Zacarias Rolim de Moura? Quem foi a pessoa que entregou dois ingressos na portaria e entrou com uma mochila nas costas? As investigações são um mistério e um desafio. O cartório da Polícia Federal em João Pessoa diz que, pelo tempo, o inquérito pode ter sido enviado à Justiça Federal, mas não tem registro nos arquivos. O Tribunal Regional Federal (TRF-5ª Região) rastreou seus arquivos, mas, por ser um crime antigo e não ter o número do inquérito, nada localizou. O Comando Militar do Nordeste revela que parte do arquivo do antigo IV Exército foi enviado para Brasília, e qualquer documentação que exista sobre a investigação deve ter sido encaminhada. A Delegacia da Polícia Civil de Cajazeiras não possui inquérito arquivado daquelaépoca. Reformulação e informatização dos sistemas de arquivos dificultam a busca, uma vez que crimes daquela época estão prescritos e inquéritos podem não existir mais, argumentam a Polícia e a Justiça.

O titular do 1º Cartório da Vara da Justiça de Cajazeiras, em 1975, Renê Moésia, 78, tem absoluta certeza que um inquérito foi concluído e que o processo foi despachado para a 2ª Vara. O inquérito foi concluído. À época, comenta-se, a intenção era matar o bispo. Foi para a Justiça Criminal, porque os réus não tinham foro privilegiado. O processo foi distribuído para o 2º Cartório (2ª Vara) , revela. Procurados os 1º e 2º cartórios criminais, que correspondem aos cartórios da época do atentado, e que recebiam os inquéritos, não há nenhum registro nos livros de tombo. Não sei nem se teve processo. Foi área federal. O inquérito foi instaurado. A Polícia Federal esteve aqui (Cajazeiras), o Exército também. Agora, nunca foi descoberto o autor. Não teve réu , contesta a tabeliã Maria Dolores Timóteo, titular do 2º Cartório à época da bomba. O TRF-5ª Região, no Recife, não encontrou o processo. Rastreou o Ministério Público Federal e o da Paraíba, e também não localizou. Naquela época, os processos eram registrados em livro, só constando o número. São quase 200 mil processos que ainda não estão informatizados, diz o comunicado.

Na agitação, padre contra padre
Dois episódios traduziram os sentimentos contraditórios e reproduziram em Cajazeiras a vida como era ela no período mais duro da ditadura militar de 64 no País. De um lado, o obscurantismo do regime, o misterioso e o sigiloso no bojo da repressão, de outro, o clandestino, o ódio e a intriga na forma da contestação.

Em 1974, começa a se organizar um processo político que a diocese considera de agitação e contra-revolução . Padres italianos oriundos da Diocese de Verona chegam para a atividade pastoral na região. O primeiro a desembarcar é o padre Walter Sphagetti. Até 1976, chegam mais quatro a serviço pastoral da Igreja.

Eles faziam reuniões fechadas à noite, afastados do perímetro da cidade, nos sítios. Algumas lideranças sindicalistas eram levadas. Só participavam os devidamente convidados. Era do conhecimento de dom Zacarias, que nunca foi chamado a participar, relata padre Raimundo Honório Rolim, 80, aposentado.

Os italianos se rebelaram e passaram a contestar a autoridade do bispo. Padre Giuliano Pellegrini chamou, até pela rádio Difusora, o bispo de mau pastor. Faziam uma campanha do nós ou o bispo. Tomaram uma posição de confronto. Quem estava longe, achava que havia uma guerra em Cajazeiras, recorda padre Raimundo. Diante da quebra da hierarquia, os padres conservadores sugeriram a dom Zacarias uma reação. Só tinha um jeito para evitar que isso se propague. Colocar esses padres (italianos) para fora da diocese, justifica.

Dom Zacarias atendeu, então, ao conselho e escreveu ao bispo da Diocese de Verona, pedindo que eles sejam retirados de Cajazeiras. O pedido foi atendido. Foram afastados e os ânimos serenaram.

Em 1975, a face oculta da ditadura transforma em mistério o atentado do Apolo 11. Até hoje, autoria e motivação são desconhecidas. Restaram suspeitas, versões e especulações.

Durante a apuração, a Polícia Federal informou a dom Zacarias Rolim que um depoente contou ter escutado uma conversa ao telefone de pessoa desconhecida, quando da chegada das vítimas o soldado Altino Soares (Didi), o operador Geraldo Conrado e o menor Geraldo Galvão ao Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa (depois de dois dias na urgência do Hospital Regional de Cajazeiras). Dois homens na portaria, um deles fala ao telefone público: O objetivo foi atingido. Uma das vítimas já morreu (o porteiro Manuel Justino Conrado, Manuelzinho, o primeiro a dar entrada). Outro já está no hospital. Isso foi conversa ouvida na hora, lá, ressalta padre Raimundo Honório, que à época era do Conselho Eclesiástico de dom Zacarias.

Por conta dessa versão, dom Zacarias passou a acreditar que não era o alvo do atentado, embora a bolsa com a bomba tenha sido colocada debaixo da cadeira que ocupava sempre nas sessões de cinema do Apolo 11. O bispo havia viajado ao Recife dois dias antes. Ele nunca me confidenciou ter recebido qualquer ameaça, acrescenta padre Raimundo, que refere-se ao regime militar como governo revolucionário.

O prédio do Cineteatro Apolo 11 permanece o mesmo em sua fachada. Só o portão de entrada foi dividido em dois. Hoje, abriga o Lar Sacerdotal que tem o nome de dom Zacarias e acolhe padres aposentados.

O auditório virou um jardim. A Rádio Alto Piranhas foi vendida e saiu do local. O estúdio e a discoteca dividiam o primeiro andar com a sala de projeção. As salas da redação e direção (no térreo) são as mesmas, apresenta o padre Antônio Luiz do Nascimento, padre Buíca, 74, aposentado, que também auxiliou e integrou o Conselho Eclesiástico de dom Zacarias.


ENTREVISTA MR. BOYES
Mr. Boyes se diz anticomunista
O padre norte-americano e professor aposentado da Universidade Católica (Unicap) e UFPE Francis Xavier Boyes, 78, um dos três suspeitos de autoria da bomba do Apolo 11, decidiu viver a sua velhice no Recife. Nascido em Nova Iorque, chegou em Cajazeiras para ensinar latim nas escolas da diocese e acabou ordenado padre por dom Zacarias Rolim. Em 1974, vem para a Unicap, onde funda as cátedras de latim e grego. Rechaça a suspeita pela bomba e afirma: Sou tão anticomunista quanto o Exército.

JORNAL DO COMMERCIO - Onde o senhor estava quando ocorreu o atentado no Apolo 11?
Mr. Boyes - Eu já ensinava na Universidade Católica de Pernambuco. Estava no ônibus, voltando para o Recife. Quando cheguei em Souza (a 40 km), deu a notícia da bomba no rádio. A Polícia Federal me intimou. Primeiro em Cajazeiras, depois, em João Pessoa. No Recife foi o último depoimento. Evidentemente, a Polícia Federal não estava satisfeita comigo. Eu não tinha nada contra dom Zacarias. A suspeita, não sei. Por que sou americano? Eu era um professor rígido e muita gente ficou reprovada.

JC - O que a Polícia perguntava ao senhor?
Mr.Boyes - Perguntavam se eu sabia fazer uma bomba, e eu disse: não! Se eu acreditava na pena de morte, e eu disse: acredito! Para que? Eu disse: ah, quem fez essa bomba deveria ter pena de morte, porque matou pessoas. Se eu gostava de D. Zacarias, eu disse: gosto! Se eu estava satisfeito porque saí de Cajazeiras, e eu expliquei que queria ensinar latim. Não acreditavam em mim.

JC - O senhor era da linha progressista?
Mr.Boyes - Não, sou conservador. Quando a missa mudou para o português, continuei celebrando em latim.

JC - Há relatos que o senhor se atritava com D. Zacarias, por ser muito liberal. É verdade?
Mr.Boyes - Liberal em certas coisas. Por exemplo, eu não vestia mais a batina. Era roupa normal. Mas, nas coisas de doutrina eu sou conservador. Se ele não quisesse, eu teria vestido batina. Eu não era o único. Fui ordenado por D. Zacarias, me dava muito bem com ele. Sempre jantava com ele e depois jogávamos gamão. Ele me deixou sair de Cajazeiras por livre vontade.

JC - No regime militar, setores da Igreja se aproximaram de organizações armadas que lutavam contra a ditadura. Padres morreram. O senhor teve alguma atuação política no Brasil?
Mr. Boyes - Nunca. Nem simpatia. Escrevi a minha mãe (nos EUA): olha, eu não tenho nenhum problema com o Exército, eu sou tão anticomunista quanto o Exército. E sou. O comunismo era ateu e eu sou cristão, como podia suportar aquilo? Aí, sempre fui anticomunista.

Braga Barreto e a fama de agitador
Imediatamente após a explosão da bomba do Apolo 11, a suspeita recai sobre o ex-presidente do Diretório Central do s Estudantes (DCE) da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), João Bosco Braga Barreto, formado em Filosofia e Direito. A suspeita nunca foi comprovada pela Polícia Federal. Na militância estudantil contra a ditadura militar, na década 60, Braga Barreto e um grupo de estudantes receberam proteção de dom Helder Câmara, que os abrigou no Mosteiro de São Bento, Olinda, vestidos de batina e com as cabeças raspadas.

Orador da turma de Direito de 1968, colou grau no dia 13 de dezembro de 1968, quando faz uma saudação ao revolucionário Che Guevara, que morrera em 1967. Naquele mesmo dia, o então presidente da República, general Artur da Costa e Silva baixava o Ato Institucional nº 5, aprofundando a ditadura militar no País.

Com a inquietude da militância política estudantil, volta a Cajazeiras para advogar em defesa de camponeses e pobres e começa a ganhar a fama de agitador de massas. Derrotado para a prefeitura em 1972, é eleito deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Preso pela Polícia Federal, em 1980, foi enquadrado em dois artigos da Lei de Segurança Nacional, acusado de promover a desordem pública e atentar contra atos do governo militar. Faleceu de câncer em 2002, aos 65 anos. Acusado de extremista, era assumidamente de esquerda, mas incapaz de uma ação violenta, isenta o ex-deputado do MDB, hoje professor de História da Universidade Federal da Paraíba, Francisco Chagas Amaro.

Em depoimento, a explosão de Assis
Um brilhante técnico em eletrônica, autodidata e introspectivo, Antônio Inácio de Assis foi intimado de imediato pela Polícia Federal. Admirado pela genialidade das invenções, a Inácio Assis é creditada a instalação do primeiro telefone em Cajazeiras. Era um telefone a manivela. Chegou a montar uma central telefônica na cidade (vide foto). É um orgulho da cidade e apresentado como um exemplo de inteligência, por uma população que preserva o lema de Cidade que ensinou a Paraíba a ler.

O jornal Estado Novo (alusão ao regime ditatorial de Getúlio Vargas à época), de 12 de janeiro de 1941, nº 74, ano II, já registra o então jovem Inácio Assis promovendo experiências. O jornal publica matéria com o título Inácio Assis fez novas experiências. O jovem realizou duas explosões de bombas à distância, a maior com 13 kg, na Praça 26 de julho. Com essas experiências, Inácio Assis demonstrou a positividade de seu invento, elogia.

No depoimento à Polícia Federal, indignado com a suspeita, Inácio Assis perdeu o humor quando foi provocado a avaliar a explosão do Apolo 11. Eu não faria uma porcaria dessas. Isso é obra de quem não sabe o que está fazendo. Se eu fizesse uma bomba, não tinha ficado um tijolo dentro dessa redondeza, disse, conforme conta a cidade.

Certa vez, explodiu por controle remoto uma bomba no morro do Cristo Rei, a 2 km de sua casa. Era capaz de provocar a interrupção magnética de um carro que passasse na rua. Apertava um botão e o carro estancava. Ele virou uma lenda. Trazia novidades tecnológicas para a cidade. Utilizava os conhecimentos para impressionar as pessoas, descreve o economista Francisco Cartaxo Rolim. Inácio Assis morreu em 2007 aos 88 anos.

A politização nas veias de Cajazeiras
A tradição cultuada no meio do povo pelo padre Inácio de Souza Rolim, Padre Rolim, fundador de Cajazeiras (1863), de priorizar a educação acabou rendendo à Cajazeiras o reconhecimento da Paraíba. Paralelamente, a elevação do nível educacional levou a um estágio de politização que dividiu a cidade. Nos anos 60, em pleno regime militar, a politização dos estudantes gerou uma polarização no movimento estudantil. Em 1966, só a presença de um oficial enviado pelo IV Exército (hoje Comando Militar do Nordeste), no Recife, evitou um conflito entre estudantes de escolas públicas e das escolas da Diocese.

Nove anos antes da bomba do Apolo 11, a eleição do presidente do Grêmio Estudantil de Cajazeiras, aluno do Colégio Diocesano Padre Rolim, gerou uma reação de estudantes dos colégios Estadual e Comercial, mais numerosos, que tentaram evitar a posse, numa ação liderada pela Associação dos Estudantes Secundaristas de Cajazeiras (AESC). O candidato do Diocesano, William Pinheiro de Vasconcelos foi coagido a não assumir. Os alunos dos estaduais saíram em passeatas contestando o resultado da eleição e passaram a hostilizar o vencedor. A ameaça era de levar uma surra caso saísse à rua, tendo William recebido a proteção do diretor do Diocesano, padre Raimundo Honório Rolim, membro do Conselho Eclesiástico de Cajazeiras.

Comuniquei o fato ao IV Exército para providências. Era uma fato estudantil, mas tinha tomado uma proporção perigosa. Veio direto do Recife um oficial para dar posse ao William. Era um tenente do Exército que hospedou-se no Diocesano. Na sacada da Prefeitura, William Pinheiro tomou posse sob a proteção dos soldados do Tiro de Guerra de Cajazeiras (comandado pelo sargento José Barbosa de Carvalho Filho), requisitado pelo oficial , relata padre Raimundo Honório, 80.

Conservador como o bispo dom Zacarias Rolim de Moura, de quem foi assessor, o ex-diretor do Diocesano tomou a decisão de comunicar ao IV Exército. Dom Zacarias disse que eu tomasse providências para evitar que o problema aumentasse de proporção, detalha.

Padre Raimundo revela que obedeceu a uma determinação do governo militar de sempre informar ao IV Exército, por isso não pediu apoio ao Tiro de Guerra (subordinado à 7ª Região Militar, no Recife). Havia uma centralização das comunicações. Informação e comunicação sobre expulsão de aluno, por motivo político ou comportamental, eram feitas direto ao IV Exército. Não podiam sem através das unidades militares, explica.

A expulsão de aluno significava uma condenação e uma forma de repressão. Ele ficava impedido de se matricular, por quatro anos, em qualquer colégio do Brasil. Cheguei a expulsar oito alunos do Diocesano, e eles perderam o direito de estudar por quatro anos, não esconde padre Raimundo.

O historiador da UFPB, Francisco Chagas Amaro, 58, participou dos embates dos anos 60 entre estudantes de colégios públicos e os da Diocese. A rixa vem de 1964. Na eleição para a AESC, João Batista Braga Barreto (já falecido), irmão de João Bosco Braga Barreto que veio do Recife para a eleição não aceitou a derrota para o candidato da Diocese. Descemos o auditório da Prefeitura debaixo de um quebra-quebra.

Reportagem de Ayrton Maciel no Jornal do Commércio (Recife-PE)

23 de abril de 2011

Faculdade Santa Maria inscreve para cursos de Pós-Graduação em Cajazeiras

A mesma excelência do ensino dos cursos de graduação da Faculdade Santa Maria, de Cajazeiras (PB), aferidos a cada semestre letivo pelos órgãos competentes, como o Ministério da Educação (MEC), com destaques para os desempenhos no Índice Geral de Cursos (IGC) e em outras avaliações oficiais, como o ENADE, pode ser encontrada nas pós-graduações oferecidas pela FSM.

Com quase dez anos de atuação na região da Grande Cajazeiras, recebendo alunos de graduação das mais diferentes cidades, regiões da Paraíba e de outros Estados do Nordeste, como Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte, conquistando novos cursos além dos originários, a Faculdade Santa Maria prima por oferecer cursos de pós-graduação da mais alta qualidade, com corpo docente formado por mestres e doutores especializados em cada área específica.

“Seja qual for o seu perfil, nós temos a opção certa para a sua Pós-Graduação”. Com este sloagan, a Faculdade Santa Maria abre as inscrições para cursos de Especialização em Terapia Intensiva, Urgência e Emergência, Saúde da Família, Saúde Coletiva, Saúde do Trabalhador, Enfermagem do Trabalho, Enfermagem Obstétrica, Recursos Cinesioterapêuticos e Fisioterapia Hospitalar, todos da área de saúde, a que mais tem crescido nos últimos anos e exigido mais e melhor qualificação dos profissionais em todo o país.

Para ingressar em algum dos cursos de Pós-Graduação da Faculdade Santa Maria, o aluno terá que apresentar o seu Curriculum Vitae totalmente comprovado, acompanhado da documentação básica, como cópias do diploma de graduação ou equivalente, histórico escolar, documentos pessoais (RG e CPF) e foto.

Como cada turma só terá 40 alunos, os inscritos terão os seus currículos analisados pela banca examinadora, sendo este o principal critério para aprovação para a Pós-Graduação FSM.

Todas as informações complementares acerca das inscrições e dos próprios cursos já podem ser adquiridas na Coordenação de Pós-Graduação da Faculdade Santa Maria, localizada na BR-230, km 504, Cajazeiras (PB).

Os interessados ainda podem utilizar os canais de comunicação disponibilizados pela FSM, como o telefone (83) 3531-1110, o portal www.fsm.edu.br ou o endereço eletrônico posgraduacao@fsm.edu.br para se informarem de todos os detalhes das inscrições, seleção, corpo docente e início das aulas.

Com informações da DestaquePB.

Colégio Polivalente ganha projeto de educação

Segundo o jornal Diário da Borborema, a Escola Estadual Cristiano Cartaxo (Polivalente) foi uma das escolas da cidade de Cajazeiras contempladas com o projeto do Governo Federal "Mais Educação", que vai oferecer aos seus alunos reforço escolar e mais interação no ambiente de ensino. O projeto, que vai funcionar em turno oposto ao ensino regular, tem por objetivo oferecer uma maior qualidade no ensino e mais oportunidade para o aluno desenvolver outras habilidades. Essa proposta do Governo funciona com oficinas, onde terão monitores para auxiliar os estudantes no desempenho das atividades.


22 de abril de 2011

Reforma da Praça Padre Cícero segue em ritmo acelerado

As obras de reconstrução da Praça Padre Cícero, na zona sul de Cajazeiras, seguem em ritmo bastante acelerado. Um novo conjunto arquitetônico está sendo construído pela prefeitura, onde serão investidos cerca de R$ 100 mil, numa parceria com a Caixa Econômica Federal.


21 de abril de 2011

Comarcas de Patos, Sousa e Cajazeiras terão Juizados Auxiliares

Durante o julgamento de pauta administrativa, o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba aprovou, por unanimidade, o projeto de resolução que autoriza e disciplina a instalação dos Juizados Auxiliares Mistos nas comarcas de Patos, Sousa e Cajazeiras, todas de 2ª entrância. Cada comarca vai ser beneficiada com três juizados. O presidente do TJPB, Abraham Lincoln da Cunha Ramos, observou que a ausência de juízes titulares nas comarcas do Estado é mais evidente nas regiões do sertão e do alto sertão.

As comarcas de Patos, de Sousa e de Cajazeiras são sedes das terceira, quarta e quinta circunscrições judiciárias, respectivamente. “Os magistrados removidos para esses juizados poderão ser designados para atuar em qualquer comarca da respectiva circunscrição, atendendo ao critério de necessidade do Poder Judiciário”, disse o desembargador.

Mais informações no Diário da Paraíba.

Cajazeiras já recebeu R$ 6 milhões de repasses federais em 2011

De acordo com reportagem do Jornal da Paraíba, de janeiro até o dia 15 de abril, o governo federal repassou R$ 549 milhões para as 223 prefeituras da Paraíba, incluindo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), entre outros repasses. Do total, o município de Cajazeiras foi contemplado com R$ 6 milhões. Os dados constam no Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, vinculado à Presidência da República.


20 de abril de 2011

Toma posse nova diretoria da Associação de Cajazeirenses e Cajazeirados em Brasília

Fundada em 21 de Abril de 2010, com a finalidade de encurtar a distância entre Brasília e Cajazeiras, e objetivando estreitar as relações de amizades, estabelecendo um elo com os cajazeirenses e cajazeirados residentes em Brasília, além de preservar as nossas raízes, a cultura e as lutas pelas boas causas em defesa do nosso torrão natal, é que foi criada na capital federal a Associação dos Cajazeirenses e Cajazeirados em Brasília (AC2B).

A solenidade de comemoração de um ano da AC2B e posse da nova Diretoria, acontecerá em clima de muita confraternização neste sábado, dia 23 de abril de 2011, tendo como local a residência do novo presidente Eduardo Pereira, no Condomínio Ville Montagne, Quadra 20, Casa 31, em Brasília-DF.

A programação começa na sexta-feira dia 22 à noite e sábado dia 23 às 8 horas da manhã, com a Recepção no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek de Brasília, à Delegação de convidados vindos da Paraíba.

A partir das 11 horas da manhã na casa de Eduardo, inicia-se a festa com a cerimônia de transmissão de cargo de Ubiratan de Assis, atual presidente, para o novo presidente Eduardo Pereira e toda sua diretoria, com discursos e transmissão ao vivo pelas emissoras de rádio e portais de notícias de Cajazeiras.

Em seguida, acontece o show cultural "Presepadas de Carrazeiras: poesias e causos", além de um churrasco seguido de um almoço de confraternização, ao som de Os Bembens de Brasília, grupo musical de fino gosto, formado por cajazeirenses e cajazeirados, ao som de MPB, muito pagode e samba canção, além de forró de pé-de-serra.

Segue abaixo a composição da nova diretoria (2011/2012) com os seus respectivos cargos:

PRESIDENTE
Eduardo Pereira de Souza (filho de dona Bia, uma das precursoras da AC2B)

VICE-PRESIDENTE
José Eriston Formiga Cartaxo (filho do saudoso Eudes Cartaxo)

1° SECRETÁRIO
Pedro Neto Cavalcante (um cajazeirado da gema!)

2ª. SECRETÁRIA
Ana Cartaxo Bandeira de Melo (filha de Bizé Bandeira)

1° TESOUREIRO
José Maximiliano Amério de Souza (neto do saudoso comerciante Zé Amério)

2° TESOUREIRO
Carlos Eduardo Diniz

DIRETORA SOCIAL
Jeanne Brocos Pires Ferreira (filha de Dr. Waldemar e Ica Pires)

DIRETOR CULTURAL
Ubiratan Pinheiro de Assis (Bira)

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO
Francisco Sales Fernandes Bezerra (correspondente da Difusora e Patamuté FM de Cajazeiras em João Pessoa.)

DIRETOR DE EVENTOS
Lavoizier Freire Rolim (filho do saudoso Teotônio, grande mecânico de Cajazeiras)

DIRETOR DE ESPORTES
João Evaldo Pereira de Souza (filho de Dona Bia)

DIRETOR DE RELAÇÕES PÚBLICAS
Carlos Alberto Assis Montenegro (Beto, filho de Dorinha )

CONSELHO FISCAL/EFETIVOS
Jean Carlos Ferreira Gomes (filho de Janduí e neto de Dona Hosana)
Fátima Pereira Rocha Braga (filha de Zé Sacristão)

CONSELHO FISCAL/SUPLENTES
Paulo Lins
Cid Jorge Lustosa de Alencar (filho de Dedé do Banco do Brasil.)
Marlene Henrique (filha do saudoso Cícero Henrique)

Com informações de Sales Fernandes, Diretor de Comunicação da AC2B.

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