19 de dezembro de 2010

A nascente do Rio Piranhas/Açu

Segundo o Geólogo Eugênio Fonseca Pimentel que desde muito vem defendendo tese sobre a nascente do Rio Açu, a Agência Nacional das Águas comprovou o seu questionamento. O rio Açu não nasce em Bonito da Santa Fé (PB) como antigamente se pensava. Ele nasce na cabeceira do Rio Santa Inês agora na divisa com Pernambuco e Paraiba, precisamente nos municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo. O rio Açu/Piranhas é o responsável pela maior bacia hidrográfica do Estado do Rio Grande do Norte. Em sua extensão pelo Estado da Paraíba ele é conhecido como Rio Piranhas, mas quando adentra no Estado do Rio Grande do Norte recebe o nome de Açu. Acompanhe informações fornecidas pelo geólogo:

“Com base em pesquisa em viagens de geologia de campo realizadas nos estados Rio Grande do Norte, Paraiba, Pernambuco e Bahia, na década de 80 e estudos e pesquisas posteriores, agora com o relevante auxilio da ciência e tecnologia no que concerne a imagens de satélites, geoprocessamento de dados, mapas atualizados confeccionado com o auxilio do GPS, o geólogo assuense apresentou com convicção a tese que o rio Açu possui sua cabeceira na divisa dos estados de Pernambuco - Paraíba e Ceará mais precisamente na nascente do riacho Santa Inês que despeja suas águas na época de chuvas no rio Piancó, afluente de maior expressão do rio Açu cuja bacia hidrográfica é mais alongada e possui área de drenagem maior quando comparado aos rios Piranhas e Espinharas, dois grandes e importantes rios do estado da Paraíba que despejam suas águas no rio Açu e o rio Açu se encarrega de despejar no Atlântico norte em foz do tipo delta entre as cidades de Macau e Porto do Mangue no estado do Rio Grande do Norte. Todavia é importante esclarecer, que quando se leva em conta a porção mais meridional do rio Piancó, afluente de maior expressão do rio Açu a nascente se localiza nos municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo, agora no estado de Pernambuco.

De posse do mapa recém confeccionado pela ANA – Agencia Nacional das Águas, livros e diagnósticos sobre a região do semi-árido brasileiro, um dos quais efetuado por técnicos do IICA – Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento, Eugenio Pimentel conseguiu convencer os Técnicos da ANA, IGARN, AESA DNOCS que debruçados sobre mapa do pesquisador, admitiram sua convicção na qual ia de encontro à resolução de número 399, de 22 de Julho 2004 da ANA, que trata sobre os Critérios Técnicos para Identificação dos Cursos D’água do Brasil.”

Texto publicado no blog da cidade de Santa Cruz da Baixa Verde-PE.

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