O novo prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael (PDT), deverá promover uma reforma administrativa até o final do mês. Ele confirmou a exoneração de todos os cargos comissionados. Segundo dados do Sagres, em 2010, havia 141 pessoas contratadas nesse regime. Pelo menos oito secretarias devem sofrer mudanças de comando. Os atuais servidores continuarão trabalhando até o dia 30 deste mês, quando serão substituídos pela nova equipe que será apresentada pelo prefeito durante entrevista coletiva.
Apesar disso, o advogado e futuro secretário de Finanças, João de Deus Quirino Filho, informou que os novos auxiliares poderão ser apresentados amanhã, mas a troca oficial de equipes só acontecerá no início de junho. “O decreto ainda não está pronto, mas esse é apenas um ato formal que já está sendo providenciado”, explicou. De acordo com ele, as secretarias de Finanças, Educação, Administração e Infraestrutura já possuem nomes cotados. “Essas quatro secretarias, com certeza, serão modificadas e já podemos anunciar os nomes nessa quarta-feira”, disse.
O atual secretário de Finanças da cidade, Marcelo de Sousa Pereira, já se pronunciou sobre o caso e informou que se afastaria do cargo por questões pessoais. “Essa demissão é um procedimento normal. Eu já previa o afastamento do cargo, mas por outros motivos. É que eu já não tenho muito tempo para me dedicar à secretaria, mas já me disponibilizei para ajudar o novo prefeito, caso ele precise”, explicou.
Vituriano apoia mudança
O deputado estadual Vituriano de Abreu (PSC), pai do ex-prefeito Léo Abreu (PSB), informou que não foi consultado sobre a reforma. “Cabe ao novo prefeito nomear quem quiser, porque ele é o novo gestor. Ele pode criar a equipe dele do jeito que bem entender”, disparou. Sem demonstrar insatisfação, Vituriano descartou a possibilidade de se candidatar a prefeitura e confirmou o apoio a Carlos Rafael, na disputa de 2012. “Ele, com certeza, vai concorrer à prefeitura novamente. Queremos que ele fique”, declarou.
Vituriano ressaltou não ter indicado nomes para compor a nova gestão. “A decisão é do novo prefeito, ele tem que constituir uma equipe com assinatura dele, é um procedimento normal. Os cargos de confiança se extinguem na hora em que o mandatário sai. É uma coisa que Léo Abreu previa que acontecesse. O que a gente quer é que a cidade continue crescendo”, disse.
Fonte: Correio da Paraíba
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