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Segundo o presidente da Associação Comunitária, Cavalcante Júnior, a situação continua difícil. Ele disse que a ação judicial resultou em algumas vitórias, tais como: suspensão dos cortes de energia, implantaçao da baixa renda no bairro e novas faturas das leituras consideradas exageradas, além de uma indenização aos prejudicados. Só que agora, segundo ele, a concessionária está fazendo um acordo com os moradores, cobrando todo o atrasado em parcelas nos valores iniciais. "Não há como pagar o atrasado e mais o consumo mensal", reclamou Cavalcante Júnior.
O presidente da Associação alertou que, dificilmente, os moradores do citado bairro terão condições de pagar o parcelamento que está sendo negociado com a Energisa. "Todos são pobres. Os valores das parcelas são altos, o que vai agravar ainda mais a situação com a acúmulo de débitos", avaliou.
Cavalcante disse que algumas famílias já estão vendendo suas casas para pagar as contas junto à Energisa. "O pior é o corte de energia elétrica que já vem sendo efetuado e as famílias ainda não conseguiram negociar o parcelamento", denunciou.
Reportagem de Kaliel Conrado e José Anchieta para o jornal A União.
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