“Após a conquista da democracia, a estabilidade econômica e o avanço nos índices sociais, o próximo enfrentamento que o Brasil terá é o que diz respeito à modernização da gestão pública”, disse o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), durante entrevista concedida neste final de semana, no município de Esperança. Conforme entendimento do senador, o cidadão brasileiro nos últimos anos passou por estes três períodos importantes, mas exige que as grandes reformas sejam iniciadas imediatamente, tais como a reforma tributária e a reforma política.
No que diz respeito à gestão pública, Cássio defende que a meritocracia seja levada a sério e não prevaleçam majoritariamente apenas as indicações dos partidos políticos. Nesse tema ele disse que o exemplo deve partir do governo federal que possui hoje 38 ministérios, número considerado elevadíssimo pelo senador.
Segundo Cássio, o modelo tributário equivocado que temos no Brasil está provocando um brutal processo de desindustrialização e um dos motivos para esse problema é que está cada vez mais caro para o empregador gerar novos postos de trabalho devido aos elevados custos de contratação. Por ser tão caro para contratar, o empregador não consegue pagar melhores salários nem tampouco fazer novas contratações, criticou o senador paraibano.
“Defendo que, para que nos distanciemos da conjuntura atual e que os interesses pessoais não prevaleçam. Para mim, temos que definir que as medidas tomadas agora, só irão valer após 12 anos, para ficar distante inclusive dos atuais mandatos de senadores, pois logicamente se formos decidir para imediata validade, os interesses pessoais irão prevalecer, naturalmente”, disse o senador.
Assessoria
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