O que era para ser um acontecimento importante, se transformou numa verdadeira baixaria. A sessão itinerante realizada pela câmara municipal de Cajazeiras nesta segunda feira (16) na zona norte da cidade, marcou um capítulo feio na história daquela casa legislativa.
De propositura do vereador Chico de Bianôr, a sessão visava debater os problemas dos bairros da zona norte, e buscar as soluções necessárias uma vez que a administração municipal se fazia representar por vários secretários e pelo próprio prefeito Carlos Rafael, que foi participar do debate direto com a comunidade.
Mas o que se viu foi um verdadeiro palanque político. Primeiro que os presidentes de associações em sua maioria, esqueceram os pleitos da população e trataram de defender seus grupos políticos, ora criticando a administração, ora rebatendo criticas que eram feitas as administrações passadas.
Mas o clima realmente esquentou quando a palavra foi facultada ao teatrólogo Francisco Hernandes, que ao usar o microfone teceu duras criticas a alguns vereadores que detém vários mandatos, conclamando a população para uma renovação no poder legislativo.
As palavras do teatrólogo foram também duramente rebatidas pelo vereador Nilson Lopes, que exigiu respeito e fortalecidas pela vereadora Léa Silva, explicando que a legislação lhes permite e lhes dá o direito da reeleição.
Após ouvir um outro líder comunitário, o presidente da câmara o vereador Marcos Barros de Sousa chamou a atenção de todos e pediu para que não transformassem a sessão em política partidária pois a intenção naquela tarde era debater e buscar soluções para os problemas dos bairros.
Tudo bem, parecia que os ânimos ficariam calmos e a sessão prosseguiria normalmente. Mas eis que na hora do pronunciamento do prefeito Carlos Rafael, Francisco Hernandes pediu mais uma vez a palavra alegando ter sido citado por Léa e Nilsinho, mas recebeu um não como resposta do presidente.
Aí o que era quente pegou fogo de vez. O teatrólogo disse que se a palavra não fosse concedida a sua pessoa subiria na mesa e faria um discurso, e ao ser desafiado por Marcos não contou conversa e tentou subir à mesa.
A atitude de Hernandes foi ligeiramente contida pelo vereador Deusinho da Arara, que o derrubou ao chão, e aí foi empurra-empurra, soco, pontapé de todos os lados, e graças a turma do deixa disso os dois se largaram.
Daí pra frente foram acusações, xingamentos e tudo mais, em meio a tudo isso a população acompanhava a cena e lamentava a situação que constrangiu a todos os presentes.
O prefeito Carlos Rafael, disse então que só se pronunciaria caso a polícia militar chegasse ao local para garantir a segurança, e com a chegada de uma guarnição o chefe do executivo pode enfim usar a palavra. Hernandes permaneceu no local e só se retirou após o fechamento da sessão.
Com reportagem do Blog do Furão
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