12 de maio de 2012

Sobre as utilidades da língua


Porteiro de hospital em Cajazeiras, Batista Corró terminou se elegendo vereador. E, após a posse, resolveu fazer uma viagem ao Rio de Janeiro, de ônibus.

Numa cidadezinha do interior da Bahia, o ônibus quebrou. Corró teve que esperar cinco dias pelo conserto e ficou hospedado numa pensão de quinta categoria. Na saída, Corró desabafou pra dona da pensão: “Pago a conta revoltado.”

A proprietária ficou revoltada: “E posso saber por quê?” Ele: “Porque falta tudo nessa pensão. De comida que preste a papel higiênico.” Ela: “Por que não falou antes que não tinha papel higiênico? O senhor não tem língua, não?” Corró: “Ter eu tenho, madame…” Ela: “Pois é, o senhor tem a língua muito grande!” Corró: “Mas, não pra finalidade de limpar…” 


 

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