10 de julho de 2012

Aesa instala dez novas estações agrometeorológicas na Paraíba; Cajazeiras ganhará equipamento em breve


A instalação de dez novas estações automáticas agrometeorológicas realizada pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) cobrirá, a partir do mês de agosto, todo o território da Paraíba, possibilitando análise de dados e estudos acerca de precipitação, direção e velocidade do vento, temperatura do ar, umidade do ar, pressão atmosférica, radiação solar, fluxo de calor no solo fértil, umidade do solo e temperatura do solo. Até o momento apenas duas unidades foram instaladas, uma em Sumé, e a outra na sede do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), em Campina Grande.

As estações estão integradas ao sistema de Monitoramento de Situação de Riscos, chamado de Sala de Situação, instalada na sede da Aesa em Campina Grande. De acordo com o gerente regional da Aesa, Isnaldo Cândido, estas estações possibilitarão o estudo dos impactos das mudanças climáticas no Estado, bem como um levantamento minucioso dos dados, uma vez que os aparelhos coletam, armazenam e transmitem em tempo real dados ambientais que serão usados na previsão do tempo e clima da Paraíba.

“Esse equipamento nos possibilitará um trabalho mais preciso em relação às previsões, já que poderemos avaliar com mais exatidão alguns aspectos mais detalhados de precipitações, por exemplo, que podem ajudar no alerta a desastres naturais. Para isso, tudo está ligado à nossa base de dados em uma sala de transmissão para que o monitoramento seja mais eficaz, já que com essas estações nós teremos condições de fazer análises em tempo real”, explicou Isnaldo Cândido .

As próximas cidades que irão receber as novas estações serão: Cajazeiras, Pombal, Olho D'Água, Soledade, Itatuba, Pitimbu, Bananeiras e João Pessoa. Cada torre tem dez metros de comprimento, e nela estão instalados pluviômetro, aparelho utilizado para medir a quantidade de chuva, além de outros destinados ao processamento e análise de dados do solo e ar.

Estas estações estão localizadas em locais pré-definidos para ampliarem a margem de cobertura, uma vez que no Estado já existem sete torres do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 


 

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