4 de julho de 2011

Atacadão Rio do Peixe está entre os 15 maiores do país



Com duas empresas no ranking entre as 22 maiores do país, o segmento atacadista na Paraíba registrou crescimento de 9,16% no ano passado, taxa acima da alta do PIB do país (7,5%). É o que revela o ranking da Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores(Abad)/Nielsen publicado na revista Distribuição. Em 2010, a receita das 20 empresas do Estado que participaram da pesquisa atingiu mais de R$ 1,5 bilhão.

O Atacadão Rio do Peixe (R$ 510,4 milhões) e a Nordece (417,2 milhões) puxaram o faturamento do segmento no Estado. As duas empresas representaram 58,56% do total (R$ 927,6 milhões) e no ranking ABAD/Nielsen ficaram entre as 22 maiores empresas do país. Mesmo com base de comparação mais forte, o crescimento do Atacadão ficou acima da média do Estado (12%), liderando a modalidade entregador/distribuidor no Nordeste e alcançando a 12ª colocação do país, enquanto a Nordece apresentou a terceira maior receita da Região na modalidade entregador/distribuidor. A pesquisa Abad/Nielsen abrange cinco modalidades: entrega/distribuidor, autosserviço, balcão, operador logístico e operador de vendas.

Já no ranking das 10 maiores empresas atacadistas paraibanas, o melhor desempenho veio do Armazém Galdino que registrou a maior taxa de crescimento de 19,72%. Em 2010, a empresa faturou R$ 75,8 milhões contra R$ 63,3 milhões do ano anterior.

O diretor-executivo da Associação Paraíba de Atacadistas e Distribuidores (Aspad), Severino Ramos, revelou que o crescimento do pequeno varejo puxado pelo poder aquisitivo da população das classes C, D e E refletiu no segmento atacadista. “O ganho real do salário mínimo e dos programas sociais como Bolsa Família expandiram o consumo tanto em volume quanto em diversidade de produtos comprados. Essas classes socioeconômicas se abastecem em pequenas lojas, no varejo de vizinhança, que, por sua vez, são atendidas pelos atacadistas e distribuidores.

Cerca de 90% do pequeno varejo com 1 a 4 checkout (caixas) são abastecidos pelos atacadistas locais. A cesta básica das classes emergentes está mais cada vez mais refinada de produtos que anteriormente não entravam não entravam ”, lembrou Ramos, acrescentando que a entidade possui 110 associados e cerca de 80 deles pertencem ao segmento alimentar.

Com reportagem do Paraíba1


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