Clemildo Brunet
Estamos à deriva da vitrine do tempo e não tem jeito, expostos para que todos possam ver. O tempo é implacável e todos nós pensamos de maneira diferente em relação a essa sucessão de dias, meses e anos. Isso é decorrente de fatores que envolvem nossa existência terrena. Cada ser humano pensa e vive a seu modo. O que a vitrine do tempo faz é revelar logo de imediato ou a médio ou longo prazo, quais são as consistências que determinam esses fatores envolventes, cercando-nos de tal maneira cheios de mistérios.
Na vitrine do tempo em determinados momentos você não pode fazer a sua vontade, (bem que gostaríamos que assim fosse); no entanto, você pode moldar ou adaptar-se as circunstâncias numa tentativa quase inútil para pelos menos adiar um pouco seu intento, embora, seja necessário sofrer um desgaste por ter ido de encontro contra a lei natural das coisas. Se não realiza hoje o que você quer, não se estresse, poderá ficar para manhã. Quem sabe?
A vitrine do tempo com sua vidraça frágil e transparente desnudam diariamente imagens que são agradáveis aos nossos olhos e nos sensibilizam, não sendo por menos também se ver imagens que ferem e desagradam nosso sentido e visão. Diz-se por aí, cada um sabe de si. Todavia, às vezes somos ávidos em saber mais da vida dos outros, esquecendo-se da nossa.
Esta semana fui vítima da vitrine do tempo, alguém (raquiano salafrário) de modo inescrupuloso usou de má fé, rastreando minha senha na rede social do “ORKUT”, fraudou minha identidade enviando para meus contatos vídeos pornográficos, suspostamente como se tivesse sido encaminhado por mim. Ora, logo eu, que há muito tempo não tenho utilizado aquela rede para mandar recados, exceto em caso de mensagens de felicitações aos meus amigos nas suas datas natalícias?
Sempre encarei com seriedade o serviço público de comunicação desde as antigas difusoras e as rádios nas quais trabalhei por cerca de quarenta e poucos anos de atividade profissional e veja só, que após minha aposentadoria já são quatro anos que me utilizo da web.
Infelizmente a nossa internet, (rede mundial de computadores) – instrumento tecnológico desse momento pós-moderno, que tanto benefício tem trazido aos seus usuários com as informações precisas, atuais e interativas, ainda é vulnerável e não nos deixa imune das ações maléficas daqueles se utilizam de um computador, somente para fazer mal ao próximo. Ficamos indefesos! O único recurso que dispomos é deixar a todos de sobreaviso, dando um click a cada página dos Scraps de nossos contatos, apagando a nojeira e ao mesmo tempo certificando-os o que está acontecendo.
Felizmente a vitrine do tempo tem também o seu lado bom e não me deixa mentir. Tenho recebido apoio dos amigos informando que mesmo antes de chegar qualquer advertência de minha parte, já manifestavam suas confianças de que não havia sido eu, que enviara vídeos tão repugnantes.
Entenderam que, o que estava acontecendo era obra nefasta de alguém que não tem o que fazer na vida. Uma mente reprovável, endiabrada, astuciosa e desocupada a disposição do maligno, para distribuir vírus pela internet com o objetivo de manchar a integridade ética e moral de outrem. (Mas, o tiro saiu pela culatra).
Para tirar a prova, confiado no antivírus que disponho no meu CPU e certo de que se houvesse algum dano material eu teria a solução do problema pelo técnico de informática Lindomar Félix, (meu amigo), cliquei tentando abri, no entanto, o antivírus detectou imediatamente a contaminação e minha máquina foi salva incólume.
Clemildo Brunet é radialista, colunista e blogueiro
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